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Sem Oscar…

Já pararam para pensar, que se o Jô tivesse ido para a Bolívia, o Gilberto não iria, e o Inter poderia ter pedido o jogo? Sim, Gilberto que já mostrou qualidade nas vezes que entrou, não vinha ficando nem no banco nos últimos jogos, pois ali estava o Jô. Agora, Jô não foi, Gilberto foi, e fez o gol de empate no fim do jogo de La Paz.  Aliás, os jogos dos gaúchos pela Libertadores e Copa do Brasil não apresentaram nenhuma surpresa. O Grêmio novamente levou um susto do fraco River Plate do Sergipe, e mesmo virando para 3 x 1, deixou claro, outra vez, que precisa ter mais qualidade no meio-campo para encarar adversários maiores. Bertoglio foi titular finalmente, mas esteve no mesmo ritmo do time, ou seja, mais ou menos. Agora vem o Ipatinga, e o Grêmio não deverá outra vez ter dificuldades para passar de fase, mas logo ali adiante vai precisar encarar alguns dos grandes times do país, e ai o futebol do time de Luxemburgo terá que ser melhor jogado. O Internacional na verdade não jogou contra o The Strongest, jogou contra a altitude.  Conseguiu um empate que lhe mantém na liderança e que deverá lhe garantir a classificação para a próxima fase da Libertadores. Agora, sem Oscar, na minha opinião o melhor jogador do time, o Inter vai cair muito. Dos pés do garoto saem as principais jogadas, as melhores iniciativas. Se tiver que pagar os 9 milhões ao São Paulo, e conseguir pagar, o Internacional não poderá medir esforços, pois repito, sem Oscar, o time cai muito, muito mesmo, ainda mais se D’Alessandro seguir fora por mais algum tempo.

As festas do atacante Jô passaram dos limites. Não dá pra entender um jogador de futebol quando faz festas todos os dias, até altas horas da madrugada, e ainda não se preocupa com a vizinhança ou com quem quer que seja. Um jogador, que na média tem entre 20 e 30 anos, tem dinheiro e é famoso, é normal que queira se divertir, mas o jogador que se “diverte” desta forma, e sempre, não pode ter sucesso na profissão. Talvez por isso Jô caía sobre a bola até o final do ano passado, deu uma melhorada este ano, mas nunca conseguiu ser titular do Internacional. Segundo os vizinhos, são festas quase que diárias, de horas e horas, com música e bebida, gritaria, e tudo mais. E quem seriam os parceiros? Alguns jogadores do próprio Inter, colegas de Jô, certamente também participam. Não dá pra entender por que não fazer uma festa normal, de gente normal, sem excesso, uma vez por semana ou no máximo duas, de poucas horas, sem perturbar ninguém? Para alguns jogadores parece que o mundo vai terminar no outro dia, que precisa aproveitar tudo, sem limites, como se isso fosse aproveitar. Vários jogadores fazem suas festas, mas moderadas, sem ninguém ficar sabendo, sem chamar atenção, e o mais importante, dormem cedo para treinar cedo, afinal são atletas. E o Jô faz as dele, sem limites, logo na casa onde morava a ex-governadora. Por favor, é muita falta de inteligência.

Internacional e Grêmio resolveram encarar o gauchão, ao contrário do primeiro turno, quando entraram em ritmo de treino, sem condicionamento físico ainda, e pegaram os times do interior voando. Agora, sem escalar time reserva ou sub-23, o Internacional eventualmente até poupa um ou dois jogadores mais cansados, ou que sintam alguma dor, mas no mais, joga com o que tem de melhor, e o resultado é o que aconteceu no sábado quando passeou diante de um incrédulo Juventude no Beira-Rio, construindo um placar de 7 a 0 ao natural. O Grêmio subiu a serra para enfrentar um time com a credibilidade de ter vencido todas em casa, de ter duas vitórias em dois jogos no segundo turno, enfim. Mas o Veranópolis não se achou em campo e logo a 1 minuto o Grêmio já fazia um a zero. Era um time de baixinhos o do “grandalhão” Gilmar Dal Pozzo, ex goleiro, e o máximo que conseguiu fazer foi atrapalhar o goleiro Victor numa boa estratégia do técnico, e executada pelo atacante Danilo. Um fim de semana de goleadas da dupla, que já mostra que vai brigar pelo segundo turno, a Taça Farroupilha e depois disputar com o Caxias o título do campeonato.