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Violência sem limite!

Cada vez mais, o desajuste social surpreende a população brasileira. O que leva um pai, de formação superior, cujo princípio da sua formação é de salvar vidas como é a dos médicos, a fazer uma atrocidade com seu filho? A medicina deveria ser um sacerdócio. Um pai tem o dever de cuidar dos filhos, zelar pela sua formação, verificar o que se passa no seu dia a dia e que horas sai e quando chega. A população de uma pequena cidade, todos, reconhecem o abandono do pequeno Bernardo. Que conduta pode se esperar de um médico que despreza o próprio filho?

A fatalidade e o desajuste familiar já acompanhavam o pequeno Bernardo. O suicídio de sua mãe, no próprio consultório do pai, por si só já é uma tragédia. O surpreendente é que, num curto espaço de tempo, o pai substitui a mãe pela madrasta e, segundo as evidências, esta maltratava o menino sem o menor constrangimento diante da empregada doméstica. E a madrasta também lidava com vidas sendo enfermeira. Estamos diante de um crime bárbaro. Um médico, uma enfermeira e uma assistente social.

O que faz seres humanos se deixarem levar pela ganância desenfreada, pela obsessão, por bens materiais, pelo desrespeito à vida? O que leva à irracionalidade de achar que ficariam impunes e nada seria descoberto? Convenhamos, nossa sociedade está doente. Ou revemos os nossos valores, ou a humanidade cairá no abismo. O capitalismo desenfreado, a busca pelos bens materiais, esse consumismo sem limite passa a ser a degradação da humanidade. Pensemos nisso.

EXPRESSÕES LATINAS: “Advocatus diaboli” – Literalmente, “Advogado do diabo”. Na Cúria Romana, era a pessoa encarregada de levantar objeções à canonização de alguém. Modernamente, aquele que sustenta obstáculos injustificáveis, criando dificuldades para a parte contrária, no intuito de confundi-la ou pelo menos, ganhar tempo, podendo incorrer, conforme o caso, na litigância de má-fé.

“O homem sofre pelo mal que ele próprio fez. O remédio está no arrependimento dos erros e na prática do bem ao próximo. Cura interior.” (Sérgio Buarque Cordeiro)