Sara Rohde
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Há 9 anos a vida do paratleta Maurício Scota de 26 anos mudou. Um caminhão cortou sua frente, o que ocasionou um acidente de moto, fatalidade que deixou Maurício sem sua perna esquerda. Desde aquele momento, a sua vida não foi mais a mesma. Para o paratleta, o acidente foi uma grande mudança, pois ele achou que nunca mais iria fazer algo na vida, “quando sofri o acidente em 2009 tive um choque muito grande, pois quando acordei no hospital eu entendi o que havia acontecido comigo”, relembrou.
Maurício contou que foi se adaptando à nova vida e aceitou que seria assim a partir do dia em que sofreu o acidente, “graças a Deus tive muita ajuda dos meus familiares e amigos, ajuda que tenho até hoje. Atualmente me sinto muito bem, às vezes paro e penso o porquê isso aconteceu comigo, mas vejo que eu precisava passar por isso para ver o que a vida estava me proporcionando, fazendo com que eu nunca desista dos meus sonhos, mostrando que este acidente foi para abrir os meus olhos e lutar sempre pelo o que desejo”, completa.
A primeira prótese do Maurício chegou em 2009, momento de perceber que nem tudo estava perdido. Foram três anos de adaptação ao novo método de vida, logo, ele voltou ao seu trabalho e em 2014 entrou na universidade. Scota é estudante de Educação Física – Bacharelado, e quando se matriculou a primeira cadeira que cursou foi natação, o que fez com que ele se apaixonasse pelo esporte. Hoje sua maior paixão é nadar, “a vida me mostrou novos caminhos, hoje estou muito bem, fisicamente e mentalmente, e corro atrás do meu grande sonho que é ir para as Paraolimpíadas de Tóquio”, afirma o paratleta.
Maurício é paratleta de natação pelo clube Grêmio Náutico União. Para o seu sonho de participar das Paraolimpíadas de Tóquio em 2020 se tornar realidade, ele precisa trocar a prótese que usa, pois a mesma não está mais o deixando à vontade, a prótese está desgastada e está prejudicando a sua coluna. “Como tenho uma rotina muito corrida, a prótese que uso não está me fazendo bem, pois está desgastada, foi então que decidimos criar a campanha para que eu continue em busca desse sonho. Com outra prótese, a minha qualidade de vida será melhor e os treinamentos fora da piscina (em academia) serão eficientes. Então conto com a ajuda de vocês para este sonho se tornar realidade, uma prótese nova para ter a oportunidade de ingressar nas Paraolimpíadas de Tóquio 2020”.
Até agora, apenas 24 pessoas apoiaram o paratleta em seu projeto de prótese nova, através da plataforma Catarse, programa de financiamento coletivo para projetos criativos no Brasil. Um total de R$ 1.843 foi arrecadado de uma meta de R$ 30 mil que precisa para a compra. Quem puder ajudar basta acessar o link: https://www.catarse.me/ajude_o_paratleta_mauricio_scota#posts
