Rosibel Fagundes
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Ao completar um ano a votação que restringiu o pagamento de auxílio-alimentação ao funcionalismo em caso de ausência do serviço, férias ou atestado um novo protesto foi realizado na Câmara de Vereadores de Santa Cruz. O ato que acabou suspendendo a sessão da última segunda-feira, 15 contou com a participação de aproximadamente 110 servidores municipais e apoiadores. Com um bolo de aniversário em mãos e munidos de cartazes com provocações aos governistas, os manifestantes impediram que os vereadores aliados ao governo tivessem o direito de se pronunciar. Na ocasião, nenhum projeto chegou a ser votado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum), José Bonifácio Almada a categoria vai continuar tentando reverter a situação. “Nossa manifestação na segunda-feira, foi para mostrar que não temos memória curta e não vamos esquecer o que eles fizeram há um ano e vamos lembrar até as eleições de 2020. Estamos em uma briga judicial. E os advogados dizem que temos grandes chances. Tínhamos uma lei que não fazia distinção até os 15 dias de atestado e o funcionário continuava recebendo. Esta é uma lei que foi criada junto com o vale alimentação. Em Brasília o vale alimentação ou auxílio alimentação faz parte da remuneração do servidor, e aqui em Santa Cruz na hora deveria ser assim. Pois na hora de negociar os salários a categoria pedia 10% de reajuste, mas o governo sempre negociava e acabava dando 5% de salário e 5% no vale e atrelava. Foi uma lei criada quando surgiu o vale, e depois modificada. Então, não vamos desistir até o último recurso”, afirmou José Bonifácio Almada.
