
Mostrar às empresas da região que as Escolas Família Agrícola são opções para o cumprimento da cota de contratação estabelecida pela Lei do Menor Aprendiz. Esse é o objetivo de uma ação que a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul está desenvolvendo através do seu Departamento de Sustentabilidade. No momento, há a oferta de vagas para a contratação imediata de 123 aprendizes para o curso Técnico em Agricultura, que integra o Programa de Aprendizagem Profissional Rural, nas unidades da escola de Santa Cruz (EFASC) – 63 vagas – e de Vale do Sol (EFASOL) – 63 vagas. O início das atividades letivas do curso, registrado junto ao Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP), está previsto para o dia 02 de março.
Na tarde da última sexta-feira, 7, o Diretor Executivo da ACI, Cassiano Steinhaus, e assessora da diretoria, Luana Dutra, visitaram as instalações da EFASC. Recebidos pelo diretor da instituição, Adair Pozzebon, e a coordenadora pedagógica, Cristina Vergütz, conheceram a estrutura da escola e a proposta diferenciada de ensino, voltada ao empreendedorismo rural.
As escolas Família Agrícola atendem jovens (14 a 18 anos), filhos e filhas de agricultores da região do Vale do Rio Pardo e Centro Serra, desenvolvendo um processo de ensino e aprendizagem que trabalha a partir da realidade vivenciada e capacita o jovem para se tornar um empreendedor no meio rural. Conforme o diretor da unidade de Santa Cruz, todos os jovens aprendizes são oriundos do meio rural e apresentam vínculo com a Agricultura Familiar, com ou sem propriedade. O objetivo é a elaboração de projetos de geração de renda (PPJ), melhoria da qualidade vida e das relações humanas no campo. “A prioridade de acesso é para jovens em situação de vulnerabilidade social ou com baixa renda familiar”, destaca Adair.
O programa de aprendizagem vinculados às Escolas Família Agrícola da região permite que empresas privadas de qualquer setor de atividade possam contratar menores aprendizes para frequentar aulas do ensino médio profissionalizante. “Trata-se de uma relação ganha-ganha, pois as empresas cumprem com a Lei de Cotas de Aprendizagem e a EFAs, por sua vez, encontram subsídios para prover desenvolvimento profissional de qualidade para jovens de ambos os sexos, oriundos de áreas rurais, contribuindo para que os produtores familiares tenham sua gestão e produtividade melhoradas e aprimoradas”, afirma Gabriel Quiliconi, Diretor de Sustentabilidade da ACI.














