O Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (cuja sigla em inglês é CEBR) publicadas na imprensa britânica ontem, 26.
De acordo com a consultoria britânica, especializada em análises econômicas, a queda da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.
O jornal The Guardian atribui a perda de posição à crise financeira de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.
O Daily Mail, outro jornal que destacou o assunto, informou que a Grã-Bretanha foi “deposta” pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.
Segundo o tabloide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao “futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global” com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.
Um artigo que acompanha a reportagem do Daily Mail, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.
“O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado”, conclui o artigo intitulado “Esqueça a União Europeia… aqui é onde o futuro realmente está”.
A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo The Guardian, que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos. “A única compensação é que a França vai cair em velocidade maior”.
De acordo com o The Guardian, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, se orgulha da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás da tradicional rival Grã-Bretanha. O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site This is Money (Isso é Dinheiro) intitulada: “Economia britânica deve superar francesa em cinco anos”. (Agência Brasil)
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Jornal Daily Mail, destaca que o País está se tornando uma das locomotivas da economia global
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
Índice já ultrapassaram US$ 250 bilhões neste ano
As exportações brasileiras ultrapassaram, pela primeira vez, a marca de US$ 250 bilhões neste ano, segundo dados divulgados ontem, 26, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume recorde de US$ 250,3 bilhões, registrado entre janeiro e a quarta semana de dezembro, é 24% superior ao observado em todo o ano passado, que havia sido de 201,9 bilhões.
A corrente de comércio (soma das exportações com as importações), de janeiro até a quarta semana de dezembro, chegou a US$ 473,8 bilhões, volume também recorde, que é 23,5% superior ao registrado em todo o ano de 2010 (US$ 383,6 bilhões). O saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) neste ano é positivo em US$ 26,8 bilhões.
Apenas na quarta semana de dezembro (período de 19 a 25 deste mês), o Brasil exportou US$ 5,29 bilhões e importou US$ 4,55 bilhões, o que resultou num saldo positivo de US$ 740 milhões.
No acumulado do mês de dezembro, a balança comercial soma um saldo positivo de US$ 870 milhões, com US$ 16,4 bilhões em exportações e US$ 15,5 bilhões em importações. (Agência Brasil)
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Volume recorde foi superior ao do ano passado que atingiu R$ 201,9 bilhões
COMÉRCIO
Vendas em shopping centers superam em 5,5% as do Natal passado
As vendas nos shopping centers neste Natal foram 5,5% maiores do que as do mesmo período do ano passado. O percentual de crescimento foi divulgado no dia 26 pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Os dados foram apurados em pesquisa feita com 150 empresas de varejo ligadas à Alshop. Essas empresas congregam 6,4 mil lojas em todo o país. O segmento que contou com o maior crescimento nas vendas foi o de cosméticos e perfumaria, com expansão de 18% ante o movimento no Natal do ano passado. (Agência Brasil)
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Pesquisa foi realizada com 150 empresas ligados à Alshop