
Ricardo Gais
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu nesta semana um nome para o novo coronavírus: Covid-19. O nome surgiu com a junção de (co), de corona; (vi), de vírus, e (d), de disease, que em português significa doença. O (19) indica o ano em que a doença surgiu: 2019. A nomenclatura segue regras internacionais, que pede para que os nomes de doenças não façam referência a uma localização geográfica, animais, indivíduos, ou grupo de pessoas. Essa medida foi tomada, pois alguns veículos de comunicação se referiam a doença como “coronavírus de Wuhan”.
O nome será temporário, incialmente sua nomenclatura era 2019-nCoV, e conhecida como “novo coronavírus”, porém um novo nome deve surgir nos próximos dias e ser batizado por um grupo internacional de virologistas que identificarão a taxonomia da doença, que já pertence a um grupo conhecido.
NO BRASIL
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reafirmou em coletiva esta semana, que o mais provável é que a circulação do “coronovírus” ocorra no Brasil. Apesar da China fazer um forte esquema de contenção da doença nas áreas mais atingidas, essa pode não ser uma estratégia “viável” em longo prazo. Hospitais de todo o Brasil estão se preparado para receber pessoas que apresentem sintomas da doença, para que assim, possa ser evitado que o vírus se espalhe.
Em Anápolis (GO), estão em quarentena os brasileiros que solicitaram ajuda ao Governo do Brasil, para que fossem repatriados da cidade de Wuhan, epicentro da doença, na China. A Operação Regresso trouxe 34 pessoas de volta, inclusive um venâncio-airense. Todos seguem na Base Aérea de Anápolis, com vigilância médica diariamente. Exames são feitos durante o dia e os resultados, assim que prontos, são repassados aos pacientes. Até o momento ninguém apresentou nenhum sintoma da doença.
Na China, o número de mortos pela doença passa de 1.100 pessoas e mais de 44 mil estão infectadas pela doença, segundo dados da OMS. No Brasil, há oito casos em observação, mas nenhum confirmado. No Rio Grande do Sul, apenas uma mulher segue em observação na região metropolitana de Porto Alegre.














