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Dia D tem bons resultados

Dia D realizado no último sábado, dia 18 de agosto, elevou os índices de vacinados, mas meta ainda não foi atingida

LUANA CIECELSKI
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O Dia D da campanha de vacinação contra a poliomielite e contra o sarampo, realizada no último sábado, dia 18 de agosto em todo o Brasil, incluindo Santa Cruz do Sul, já surtiu algum efeito. De acordo com a Coordenadora do Programa Municipal de Imunização, a enfermeira Raquel Emmel Lopes, o índice de crianças vacinadas, que antes era de cerca de 30%, subiu para 57% em relação à gotinha da pólio, e 56% em relação à dose contra o sarampo. 
Em Santa Cruz do Sul cerca de 5,5 mil crianças se encontram na faixa etária em que as doses devem ser aplicadas, e a meta do Município é alcançar e imunizar pelo menos 95% delas. A ideia é tentar evitar que doenças já erradicadas voltem a se disseminar. Devem receber as vacinadas crianças de um ano até quatro anos 11 meses e 29 dias. “Ouve um grande aumento dos índices no último sábado, o que nos deixa felizes, mas ainda não alcançamos todo o público”, ressaltou Raquel. 
E para aqueles pais que ainda não conseguiram levar seus filhos para a vacinação, ainda há um tempo. A campanha, que iniciou no dia 8 de agosto, segue até o dia 31. A princípio, segundo Raquel, não deverá acontecer mais nenhum sábado de horários especiais, como sucedeu no último. Ela lembra, porém, que o Centro Materno Infantil (Cemai) funciona todos os sábados e que o Serviço Integrado de Saúde (SIS) da Universidade de Santa Cruz do Sul também funciona até às 22 horas de segundas a sextas-feiras. 
Além disso, as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionam diariamente das 07h45 às 11h45 e das 13h às 17h. Outro detalhe importante é que na hora de vacinar os pais devem ter consigo as carteirinhas de vacinação dos filhos, a fim de atualizar os dados e verificar se outras doses estão em dia.
As campanhas contra poliomielite foram iniciadas em 1980, estando o país livre da doença desde 1990. Com relação às campanhas contra o sarampo, estas são realizadas desde 1995. Ele não era registrado no país desde 2015, contudo, neste ano, voltaram a ser identificados diversos casos, inclusive, como causa de cinco mortes no Norte do país. No RS, até o momento, são 13 casos confirmados em pessoas com histórico de viagem à Europa e ao Amazonas ou em pessoas com contato próximo a elas.