Ricardo Gais
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Neste 8 de janeiro comemora-se o Dia do Fotógrafo. Data que homenageia o profissional responsável por eternizar momentos entre amigos, familiares, datas importantes em nossas vidas e tudo isso aliado a muita técnica e clicks, que em fração de segundos, registra ações que ficarão conosco para sempre. Além dele estar presente em eventos, pode atuar na publicidade, jornalismo, cinema e campo artístico. Para realizar tudo isso, o profissional mistura o conhecimento com técnicas e sensibilidade, e conta um pouco com a sorte, pois a foto é o momento e o momento não tem volta.
Com a pandemia de Covid-19, este profissional também teve que parar muitas atividades, já que festas e eventos sociais foram cancelados. Por este motivo, a reinvenção foi essencial para contornar a situação e manter o trabalho e a fonte de renda.
Para o fotógrafo Junio Nunes, 56 anos, que atua há 18 anos na área da fotografia e atuou quase 24 anos como cinegrafista na RBS TV e Unisc TV, o seu último trabalho social foi no dia 14 de março de 2020, em uma formatura. Desde então, devido à pandemia, as fotos continuaram a ser registradas no estúdio.
“Eu costumo dizer que fotografia é uma arte, mas ela é bem mais que uma arte, porque a gente está lidando com um momento especial das pessoas, seja qual for, nós fazemos parte da trajetória de vida das pessoas, pois a gente acompanha famílias desde o nascimento da criança, batizado, comunhão, aniversários, formaturas, casamentos, e assim o ciclo se renova”, exaltou Junio.
O profissional conta que atualmente todos podem fazer fotos, mas os registros são feitos sem o ângulo certo, luz e outras técnicas, e que eventualmente se vê uma foto nas redes sociais feita com alguma técnica. “Fotografia é o momento e não volta. Existe um charme especial ao fazer uma fotografia, por isso, se contrata um fotógrafo, essa é a diferença de um profissional para o amador. Quando tu contratas um profissional, você espera que ele não erre nas tuas fotos, pode acontecer, mas tu esperas que não. Já um amador tu tens uma perspectiva que saia algo bom, ali está o diferencial”, sublinhou.
O sentimento com a fotografia para Junio é o mesmo em qualquer registro que ele vai fazer. “Eu coloco amor, paixão, entusiasmo, tem que ver algo a mais na foto, tem que ter um olhar e eu tenho amor no que faço. Só assim o profissional se reproduz financeiramente e tem a satisfação do cliente, o que vale muito”, enalteceu. Ele também conta que, além de fazer a fotografia e antes de entregar ela ao cliente, ela passa por todo um trabalho de edição, arrumar alguns pontos, entre outras coisas que um amador não faz, apenas entrega a foto para o cliente do jeito que a fez.
Junio, que possui seu próprio estúdio fotográfico, salienta que os profissionais não podem se dar o luxo de fotografar apenas uma coisa. É preciso ser um ‘clínico geral’ para atender a todos e não ficar sem trabalho, como ocorreu com a pandemia, quando eventos foram cancelados. “Eu, há uns três anos, estou envolvido com assuntos corporativos, principalmente com a linha de tabaco. Sou um dos poucos fotógrafos da cidade que entende do tabaco”, destacou.
Para finalizar, Junio pontua que o registro de modo profissional dos momentos é único e não se repete. “Pode até refazer, mas não fica a mesma coisa, é por isso que eu digo: contrate um profissional atento aos seus momentos, eles não vão se repetir”, finalizou.
Há 15 anos registrando os fatos de Santa Cruz do Sul
O fotógrafo Rolf Steinhaus, 53 anos, é um apaixonado por fotografia. O profissional, que já atua há 15 anos no Riovale Jornal, é o responsável por registrar os fatos noticiados em nosso veículo e os acontecimentos marcantes da história de Santa Cruz do Sul.
Rolf também atua em formaturas, aniversários, casamentos e outros eventos que complementam sua renda, mas sua paixão é registrar a natureza. “Eu faço fotos de paisagens naturais desde a década de 90, pois é algo que me chama atenção e é fascinante”, destaca.
O profissional premiado em cinco concursos de fotografia, pontua sobre a importância da qualidade das fotos, que devem não necessariamente serem feitas com uma boa máquina, mas sim, por um bom profissional. “É importante deixar registrado suas fotos com qualidade técnica”, destaca.
Com a pandemia, o trabalho diminuiu, mas com os contatos que Rolf fez trabalhando no jornal, foi chamado para realizar outras fotografias, como em campanha política nas últimas eleições. Época em que pôde ainda organizar as variadas fotos que possui. “Em meio a esses dias de pouco trabalho, também aproveitei para organizar arquivos com as fotos de natureza e criei um perfil na rede social Instagram, onde divulgo meu trabalho”.
Para conhecer os detalhes do trabalho do Rolf Steinhaus, acesse o perfil no Instagram: @rolfhugosteinhaus
