Duas escolas de Santa Cruz são beneficiadas com recursos do Estado

Sara Rohde
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Duas escolas de Santa Cruz do Sul e mais seis escolas da região, abrangidas pela 6ª Coordenadoria Regional da Educação (6ª CRE), receberão recursos para melhorias nos educandários e qualificação do ensino. A Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Gaspar Bartholomay receberão cada uma o valor de R$ 150mil.
O anúncio foi feito na tarde da última quarta-feira, 27, no Palácio do Piratini, pelo Governador do Estado José Ivo Sartori, juntamente do secretário da Educação, Ronald Krummenauer. 
Segundo a diretora da Escola José Mânica, Daiane Lopes, o valor recebido para a escola não será investido em melhorias, mas sim na construção do novo prédio do educandário, já que em 2012 o antigo foi demolido devido a rachaduras. “Estamos aguardando o posicionamento da 6ª CRE para agendarmos uma reunião com o coordenador e conversarmos sobre o valor recebido. Veremos se o recurso será suficiente para construção das novas salas”, afirma Daiane.
Um total de R$ 53,3 milhões do Programa Autonomia Financeira 2018 foi liberado, contemplando 349 escolas da rede pública estadual. Os recursos são provenientes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e do salário-educação. Os benefícios devem ser utilizados exclusivamente em reformas e ampliações dos educandários.
De acordo com Sartori, a educação é prioridade do Estado “melhorar a qualidade é nossa obrigação enquanto governo e não fugimos dessa responsabilidade. A educação é o melhor caminho para que possamos reverter os índices negativos e corrigir os problemas que estamos enfrentando, refletidos em especial na segurança”, afirmou.
Segundo o secretário Krummenauer os recursos transferidos foram dentro do limite da carta convite da Lei de Licitações para investimentos na educação, que era de R$ 150 mil até maio e desde o início do mês de junho, passou para R$ 330mil. “A autonomia financeira é dada porque a licitação é realizada dentro do ambiente escolar, com a participação da comunidade, e muitas vezes contratando empresas locais”, explica.
As instituições beneficiadas foram escolhidas a partir de critérios técnicos devido a necessidades, tanto na estrutura como em melhorias solicitadas pela comunidade escolar. A seleção passou por análises do Comitê Gestor de Obras que atua dentro da Secretaria da Educação (Seduc), e traz critérios pedagógicos, de recursos humanos e de necessidade de obras nas escolas.