Diego Dettenborn – [email protected]
Na manhã da última terça-feira, 3 de setembro, alunos e professores das escolas estaduais de Santa Cruz do Sul se reuniram em frente ao auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A ação que inicialmente havia sido convocada pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) e abrangia os professores recebeu o apoio dos estudantes que se mobilizaram através das redes sociais. A manifestação se deu de forma pacífica e aconteceu simultaneamente com um ciclo de palestras que os professores da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) participaram na Unisc.
A diretora do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, Mirian Neumann Trindade, ressaltou a importância da adesão dos alunos ao movimento. “Muito legal a surpresa que tivemos e o apoio dos alunos de forma espontânea. Apesar da surpresa agradabilíssima é muito triste a educação ter que ir para as ruas reivindicar que uma lei seja cumprida”.
O protesto reivindica o piso salarial de acordo com a lei, pelo valor de R$ 1.567,00 para uma jornada de 40 horas semanais e também a suspensão da reforma do ensino médio.
A estudante presidente da União dos Estudantes Santa-cruzenses (Uesc) destacou a participação dos alunos no protesto. “Qualquer pessoa um dia já passou pelas mãos de um professor e não é justo que a categoria não receba o que é seu de direito. Se existe uma lei esta deve ser cumprida. Também apesar de tudo a gente quer a extinção do ensino politécnico que até hoje não serviu para nada”.
Após a concentração na Unisc os alunos juntamente com os professores se deslocaram até a Escola Estadual de Ensino Médio Willy Carlos Frolich (Polivalente). Lá ocorreu uma espécie de plenário e na ocasião alunos e professores utilizaram o microfone para dar ênfase às reivindicações.
Rolf Steinhaus

Manifestação também aconteceu em frente a 6ª CRE na quarta-feira
Encontro
Na quarta-feira, 4 de setembro, em frente a 6ª CRE, houve mais uma manifestação idealizada pelo Cpers. A ação ocorreu simultaneamente com o encontro que teve de um lado, o chamado Conselho de Greve, liderado pela presidente do Cpers, Rejane de Oliveira e de outro, representações do governo gaúcho ligadas às secretarias da Educação, Fazenda, Saúde e também à Casa Civil. A reunião teve como local a sede do Instituto de Previdência do Estado (Ipe), em Porto Alegre.
Rolf Steinhaus

Tauâni: “Não é justo que a categoria não receba o que é seu de direito”














