Enquanto a maioria dos trabalhadores segue se resguardando em casa, tomando todos os cuidados necessários para que a Covid-19 não se espalhe, na linha de frente do combate ao vírus estão os profissionais da área da saúde. Eles são os primeiros a ficarem expostos ao contágio, oferecendo a própria saúde para garantir que todos tenham a sua própria garantida. Na defesa dessa categoria está o Sindicado dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Santa Cruz do Sul (Sindisaúde).
Representando profissionais de todos os estabelecimentos de saúde na cidade, o Sindisaúde vem trabalhando bastante para garantir ao máximo a preservação da vida da categoria. Segundo o presidente, José Carlos Haas, a preocupação da entidade sempre foi mostrar a importância das informações precisas sobre qualquer doença, para saber como lidar com cada situação específica e agora não é diferente. “Diante do cenário preocupante, notificamos todos os estabelecimentos empregadores informando sobre o que deve ser providenciado para garantia da saúde dos trabalhadores em suas atividades”, afirma.
Segundo Haas, a categoria dos trabalhadores da saúde sempre foi importante, especialmente para quem já precisou de sua assistência, mas em um período de pandemia como este, a tendência é que as pessoas compreendam a necessidade de valorização constante dos profissionais. “A sociedade deve e já está dando mais valor a estes profissionais, acredito até ser uma questão de cultura, espero somente o reconhecimento pelo belo gesto de humanismo praticam e neste ofício ter um ambiente digno e trabalho com remuneração justa também”, diz.
Em meio às diversas polêmicas sobre o voluntariado de profissionais da saúde no ambulatório de campanha, o presidente do Sindisaúde diz ver a escolha com bons olhos. “O voluntariado mostra a evolução do ser humano, isso se chama cidadania e amor ao próximo”, conclui. Em Santa Cruz do Sul, 149 profissionais da saúde se cadastraram como voluntários para ajudarem no combate à Covid-19, são 98 técnicos em enfermagem, 42 enfermeiros e nove médicos.
Para o presidente do sindicato, este é um momento em que toda a sociedade poderá aprender muito sobre si mesma, pois estamos todos com nossa saúde em risco, o que nos torna ainda mais iguais. “Não só a categoria vai aprender, mas a sociedade toda. Diante destes ensinamentos, teremos a certeza que somos todos iguais como seres humanos, sem destinação de raça, cor ou poder econômico”, finaliza Haas.
