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Boas lembranças

Em abril de 2020, sentamos o Nestor Raschen, o Bruno e Knies e eu, no Amsterdan, na calçada. Era nossa primeira reunião para realizar um encontro de ex-internos e ex-internas do Colégio Mauá no mês de aniversário de 150 anos do colégio. A festa teve de ser adiada por respeito às restrições sanitárias, mas não desistimos. Trabalhamos muito mais e conseguimos, no último sábado, 20 de novembro, fazer um evento que, se não teve um grande número, teve um seleto número de presenças.
Antes de contar o que houve no sábado passado, é importante e fundamental lembrar de um terceiro ex-interno que esteve junto com o Breno e eu na organização – o Nelson Trenenhpohl, que mesmo sofrendo de Parkisons, “agitou” o possível e o impossível para que ninguém desistisse. E não desistimos. A cada semana conversávamos por rede social e calculávamos o que poderia ser feito de melhor para receber os visitantes. O Nelson é o cara responsável pelo ânimo que nos moveu.
Quando desci na frente do Teatro do Mauá, alguém disse “quem é aquele”? “Como reconhecer, além de velho, de máscara?


É verdade. Nossos corpinhos maravilhosos de adolescentes estão abatidos pelos anos. A vida de quase todos (as ex-internas não vieram) encaminhadas, mas na ativa, mesmo com alguns aposentados no meio. Até do Acre, veio um. De Santana do Livramento, de Brusque, de Ibarama, de Vale do Sol, Candelária, Venâncio, Uruguaiana, Xangri-lá, e os daqui.


Na frente do teatro o diretor Nestor Raschen e o professor Eltor Breuning nos esperavam. De repente, surge o nosso protetor nos anos de internato, o Dirceu Dahmer. Abraços, lembranças, mútuas trocas de carinho e de respeito. 50 anos de histórias muito diferentes se entrelaçando. Diferentes ideologias, diferentes profissões, diferentes clubes de futebol, diferentes e iguais. O que valeu a partir das 10 horas do sábado foram as nossas vidas no prédio que hoje é o colégio. Os quartos, o refeitório, o campo de futebol, a quadra de basquete. Tudo bem pertinho, como se nunca tivéssemos saído dali. E não saímos, com certeza. E nem o Mauá saiu de nós.
À noite, na Holly Sheep, nos reencontramos para comemorar, para descontrair, para nos divertimos em um ambiente com música da época, comida de boteco e muito chope de ótima qualidade.

Ano que vem deve ter outra. Prometemos nos reunir mais seguido, pois sabemos que muitos não puderam estar conosco, por já terem nos deixado. Sabemos que é possível que os anos passem, que os encontros sejam menores, mas que nossa felicidade não se apague tão fácil para que aconteçam outros encontros. Muitos, de preferência.

Dois dias antes, também da Holly Sheep, veio a notícia de que a nova cerveja da Lifasc estava envasada e rotulada. Sim, a Liga continua com o seu projeto de criar produtos com a marca da entidade e ter mais presença junto às comunidades não só da região. A Lifasc quer se espraiar.


A nova Cerveja da Liga será comercializada em 1 litro e 500ml e deverá, em breve, estar nos principais supermercados, bares, restaurantes, jogos e campeonatos por aqui e em outros locais.
A nova cerveja, agora fabricada em Santa Cruz do Sul, é uma pilsen leve com graduação alcoólica de 4,5%, bem ao gosto dos apreciadores e uma “loira gelada”.


Quem gosta de uma cerveja, deve provar essa que tem cara e identidade de Santa Cruz do Sul.