O Dia do Colono foi instituído em 5 de setembro de 1968 quando foi criada a Lei Federal 5.496. Mas a data já era comemorada pelo seu centenário desde 1924, quando chegavam ao Rio Grande do Sul os primeiros alemães em 18 de julho de 1824, e se instalavam em Porto Alegre. No dia 25 de julho, foi realizado o primeiro culto evangélico, tornando a data oficial, já que na época a cultura era dominada pelo catolicismo e religiões indígenas.
A história diz que para atrair mais imigrantes alemães o governo brasileiro na época fez várias propagandas dos benefícios de chegar ao país tropical. Para os alemães, vir ao Brasil era uma ótima alternativa já que havia dificuldades para sobreviver em seu próprio país, principalmente nas regiões da Europa como a Alemanha.
A promessa aos imigrantes era a garantia da viagem, cidadania e um pedaço de terra e foi assim que o Brasil atraiu muitos imigrantes. Mas, ao chegar se frustraram, pois a realidade não era exatamente como a promessa. Entre os problemas estava a falta de infraestrutura e apoio para desenvolver os negócios, principalmente de agricultura e pecuária.
Apesar da dificuldade os imigrantes que chegaram no Brasil se estabilizaram e transformaram as terras da região Sul nas mais desenvolvidas do país, e até hoje são reconhecidos com a agricultura e tamanha cultura.

Santa Cruz do Sul e a colonização alemã
Em 1849 chegavam à Santa Cruz do Sul os primeiros imigrantes alemães. Eles se instalaram na Picada do Abel, posteriormente conhecida como Picada Velha que somente mais tarde foi denominada Linha Santa Cruz. Assim iniciou a história da colonização alemã no município.
Em meados de outubro de 1850 foi nomeado o primeiro administrador da colônia, Evaristo Alves de Oliveira, época em que os moradores produziam feijão, milho, batata, cevada, linho e tabaco. Logo o tabaco era o produto de maior produtividade, o que dava oportunidade de importação de sementes, que gerava um bom lucro e assim os colonos conseguiam quitar seus débitos com aquisição de terras.
A partir do desbravamento de matas virgens, abertura de estradas, fundação de escolas, igrejas, casas e comércio, foi construído o município de Santa Cruz do Sul.
Rua José Germano Frantz primeira rua registrada
A Rua mais antiga de Linha Santa Cruz hoje é conhecida como Rua José Germano Frantz. Ela foi empreendida por Delfino dos Santos Moraes, capataz do fazendeiro e tenente-coronel Abel Corrêa da Câmara. O nome do tenente-coronel que designou a região como Picada do Abel, que mais tarde ficou conhecida como Picada Velha seguindo posteriormente como Linha Santa Cruz.
Já o nome de Linha Santa Cruz é oriundo a uma propriedade denominada Fazenda Santa Cruz, localizada na região serrana do Vale do Rio Pardo. Na época as fazendas eram os núcleos de população mais densos e mais importantes economicamente. Era o local onde ocorria troca, compra e venda de mercadoria. Já o nome da propriedade se deu por existir uma antiga cruz colocada no alto de um pinheiro por indígenas missioneiros com o objetivo de guiar o caminho e também de apontar a fé.















