Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares

Sara Rohde
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Histórico do Sindicato: Fundado no dia 1 de julho de 1962, o Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras, tem como objetivo organizar, coordenar, mobilizar e defender a categoria representada, buscando a melhoria das condições de vida e de trabalho, centrando ação na construção de um modelo alternativo de desenvolvimento, tendo presente a organização e o crescimento da consciência de classe, cujo propósito maior é uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.
Quando fundado o Sindicato era chamado de Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Sul. Em 1993 o Sindicato denominou-se Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Sinimbu e Herveiras e após mudar o estatuto adequando-se ao código civil e deliberações de congressos da FETAG e CONTAG em 2016, a entidade passou a se chamar Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras.
Atualmente o STR conta com 4.200 associados e tem escritórios representantes nos quatro municípios abrangidos. Durante estes 56 anos de existência vários colaboradores estiveram à frente fortalecendo o nome do Sindicato e deixando suas contribuições e legados, entre eles os ex-presidentes Antônio Vunibaldo Eidt, Orlando Schaefer, Maurino Muller, Pedro Osvino Etges e Heitor José Schuch. Hoje a diretoria é composta pelo presidente Renato Goerck; vice-presidente Ruben Preuss; Gerson Morsch como secretário, Sergio Luiz Reis tesoureiro e Olibio Julich vice-tesoureiro.
Segundo o presidente Renato Goerck é indispensável não falar da categoria que defende a agricultura familiar dos municípios e da região, “estando situado numa região onde predominam as pequenas propriedades e onde a mão de obra familiar é a principal força de trabalho na propriedade, é salutar dizer, muito obrigado a aqueles que colocam a mão na terra e produzem mais de 70% dos alimentos consumidos no Brasil. Se temos hoje um grande polo de desenvolvimento na nossa região com toda a certeza os colonos e motoristas contribuíram através de muito trabalho e empenho, colonizando e transportando as riquezas que hoje estamos usufruindo. Salienta-se, que o dia 25 de julho, voltado às comemorações ao Colono e Motorista, vai além do fato de comemorar e sim, preservar e manter vivas as tradições, culturas e romper com o paradigma de exclusão em que os agricultores familiares são sobre postos diante da extensa expansão dos centros urbanos, ou seja, optar por ser agricultor ou agricultora é ter um trabalho que o dignifica e vai além do fato de ser árduo e sim levar uma vida com muito mais qualidade, pertencimento e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários”. 
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do pela passagem de seu dia. “Sigamos firmes na luta diária, por mais direitos a esta importante categoria profissional e unidos ao Sindicato possamos ser um meio de interlocução e mediador das lutas por melhoria em toda a conjuntura em que estão envolvidos”, enfatiza Renato.