Grasiel Grasel
[email protected]
Na manhã desta segunda-feira, dia 16, a Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul realizou um “Café de Confraternização” para agradecer o apoio recebido pela empresa JTI que, por intermédio do deputado estadual Adolfo Brito (PP), doou R$25 mil para que sejam feitas adequações na Casa das Artes Regina Simonis, de modo a atender requisitos do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI), dispositivo necessário para que o alvará de segurança do prédio seja mantido.
Os problemas encontrados no prédio não são poucos, é o que diz o presidente da Associação Pró-Cultura, Milton Keller, que explica que as adequações ao PPCI são apenas uma parte do que precisa ser feito. Segundo ele, rebocos estão em más condições, a pintura está descascando, banheiros precisam de reformas, meios de garantia à acessibilidade precisam ser preparados e “gravíssimos problemas da ação do cupim” devem ser resolvidos. A entidade possui comodato cedido pelo governo do Estado e é responsável pela manutenção do prédio.
De acordo com o deputado Brito, ainda será possível buscar outras formas de garantir mais recursos para as novas reformas. “A partir do que vimos aqui, vamos fazer um relatório e conversar com alguns parceiros deputados federais e com o senador Heinze, para tentar alocar algum recurso para a reconstrução do que está fora de condições”. Segundo ele, além das emendas, também serão estudadas maneiras de buscar investimentos do setor privado via Lei de Incentivo à Cultura.
Já para o diretor de Assuntos Corporativos da JTI, Flávio Goulart, a restauração do prédio é de extrema importância e deve contar com o apoio de toda a comunidade santa-cruzense. “Não apenas o empresariado, mas todo mundo que puder ajudar de alguma forma deveria, é fundamental para a gente conseguir avançar na manutenção da casa, porque hoje o estado em que ela se encontra é de necessidade emergencial de restauro”, lamenta.
Atualmente, o segundo pavimento da Casa das Artes está completamente desativado. Complicações que são críticas à segurança do prédio, como o assoalho em más condições, fizeram com que a associação mantenedora tomasse a decisão de fechar o espaço até que sejam realizadas as reformas necessárias. O objetivo neste momento é buscar recursos, como a doação realizada pela JTI, com outras empresas do setor privado e emendas com representantes do poder público.
De acordo com a direção da Pró-Cultura, o projeto do PPCI foi encaminhado ao Corpo de Bombeiros e, assim que aprovado, serão realizados os orçamentos necessários para que as adequações sejam aplicadas. A expectativa é de que as obras iniciem em fevereiro e sejam concluídas até o final de março.
