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Corpo de Francine Ribeiro é encontrado

Francine Ribeiro de 24 anos foi esganada, segundo Delegada Lisandra Carvalho

Há exatamente doze anos da criação da Lei Maria da Penha, mais uma mulher foi vítima de feminicídio em Santa Cruz neste ano, a segunda desde janeiro. Um caso recente, ocorrido neste domingo, 12, nos arredores do Lago Dourado. Francine Ribeiro, de 24 anos, havia saído para caminhar no início da tarde quando não retornou para casa. Familiares foram atrás da vítima e infelizmente encontraram o corpo na manhã desta segunda-feira, 13. Conforme a delegada, Lisandra Carvalho, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), a vítima foi encontrada com visíveis sinais de esganadura. “A vítima tinha manchas ao redor do pescoço e estava deitada, com as mãos amarradas. A necropsia vai dar a real causa da morte. O departamento de criminalística foi acionado para comparecer ao local e realizar o exame pericial. O horário, bem com um norte de como ocorreu a morte, somente o exame feito pelo médico legista poderá constatar. A vítima foi localizada em um local muito distante da margem do lago, um local realmente distante. O que podemos concluir inicialmente é que a vítima foi caminhando até o local, sob ameaça, talvez de arma de fogo ou faca. É inviável alguém ter carregado a vítima até o local onde ela foi encontrada. Tudo indica que a morte foi no local onde o corpo estava. Esta é a minha impressão”. A delegada ainda afirma que houve bastante dificuldade para chegar ao local do crime, “um local com subidas e banhado, totalmente difícil de ter acesso”. 
A vítima não estava com o celular quando foi encontrada, e a família conseguiu rastrear diversos pontos onde o GPS esteve durante o domingo. A DEAM está investigando o caso. “Vamos refazer a rotina da Francine, com quem ela estava por último, de onde ela veio, quais eram as intenções. Um caso muito intrigante”, frisa Lisandra. 
Pela forma que o corpo foi encontrado não havia sinais de violência sexual, “ela estava vestida, de calça, com a blusa amarrada na barriga, tudo está sendo investigado. Estamos trabalhando com a hipótese do feminicídio e com a hipótese remota de latrocínio, pois o celular foi levado”, completa a delegada. 
Lisandra ainda afirma que pode ter ocorrido resistência por parte da vítima, devido as marcas em sua barriga, que aparentam ser socos, algo neste sentido, concluiu.