
De 26 a 28 de julho ocorreu a 12ª Reunião Técnica Estadual Sobre Plantas Bioativas, um evento organizado pela EMATER-RS, todos os anos, com o apoio de diversas entidades da sociedade civil e extensão rural que possuem trabalhos/atividades com as plantas Bioativas, medicinais e nativas. A cada ano a reunião ocorre em um determinado local, no ano de 2018 o evento aconteceu no município de Lajeado, na Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES), com o tema: Despertando para os Potenciais das Plantas Bioativas: “Tradição e Ciência”. A temática abrangeu os conhecimentos tradicionais existentes no Vale do Taquari sobre as plantas Bioativas e os estudos científico-acadêmicos atuais sobre o tema.
O Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) – Núcleo Santa Cruz fez parte da comissão organizadora do evento e promoveu também duas oficinas. Uma delas, com o título Saúde Comunitária no Vale do Taquari: Resgate e valorização do saber popular sobre o uso das Plantas Medicinais e orientações sobre o uso correto e seguro das Plantas Medicinais. Nesta oficina, tivemos a colaboração de uma integrante do grupo de Saúde Comunitária do Bairro Teutônia, Claire Valmi Schlabitz, que falou sobre a importância do trabalho realizado com os grupos e produziu mudas de chás medicinais para entregar aos participantes da oficina. A segunda foi sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS) e seus benefícios para saúde, com orientações sobre como usá-las de forma medicinal e na alimentação. No final da oficina foi demonstrada a elaboração de uma farofinha de amaranto/caruru que foi degustada com um pão de cará, ambos produzidos com as PANCS.
O encontro, que é o maior do estado, referente às plantas bioativas, contou com um público estimado em 650 pessoas. Ao final, foi escrita uma carta política denominada “Carta de Lajeado” com a informação de que o próximo encontro será em Santa Cruz do Sul. Através dela, também foi reforçada a importância de estimular o resgate dos saberes e práticas tradicionais com o uso de plantas medicinais e bioativas, além de incentivar o uso das PANCS e as pesquisas relacionadas a essas plantas.














