Grasiel Grasel
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As obras de construção do complexo Lago Dourado seguem ativas e, de acordo com a Prefeitura, se o clima permitir e o ritmo continuar, é possível que as pistas de caminhada e ciclismo estejam concluídas em janeiro. A expectativa, segundo a Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão, é poder abrir o espaço periodicamente neste verão caso seja seguro. A segunda fase, que contempla serviços de terraplanagem, drenagem e pavimentação, tem prazo de entrega para o primeiro semestre de 2020.
De acordo com Jeferson Gerhardt, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, a equipe trabalha para tornar possível a entrada de turistas que decidirem aproveitar o calor do verão para caminhar ou pedalar em dias alternados com o funcionamento das máquinas. “A gente vai ter que trabalhar com um cronograma de liberação parcial. Por exemplo, de sexta a domingo o Lago pode ficar liberado porque não vai ter máquina trabalhando, aí durante a semana tranca de novo”, explica.
Gerhardt deixa claro, no entanto, que a possibilidade só será considerada se todo um procedimento de segurança for adotado para garantir o bem-estar dos visitantes. “A gente bate nessa tecla principalmente em função da segurança das pessoas, porque é muito complicado ter máquinas pesadas trabalhando ao lado das pessoas, com crianças”, adiciona o secretário.
O trabalho dessa etapa está sendo executado por um consórcio firmado pela empresa Base Vias e pelas construtoras Giovanella e Casa Nova. As obras já estão 50% concluídas e elas deverão entregar a base que vai receber as estruturas e construções voltadas ao lazer, que serão licitadas no futuro. Toda a parte de administração dos trabalhos é feita pela Prefeitura, que tem esta como sua principal função no projeto. É o município, por exemplo, que define o edital de licitação para cada nova etapa depois de negociar as bases do documento com a Corsan.
O complexo turístico Lago Dourado é uma obra financiada pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) em contrato firmado com a Prefeitura em 2014. Por ser de grande magnitude, cada nova etapa da construção será definida através de negociações do poder público municipal com a empresa, com recursos que podem ser provenientes tanto do caixa da Corsan quanto de um fundo compartilhado, portanto, de acordo com Gerhardt, não é possível afirmar com certeza como serão pagas as futuras construções instaladas em cada módulo.
As obras até aqui
A construção do complexo teve início em janeiro de 2016, com a execução da drenagem para construção de uma segunda taipa no entorno do reservatório, a qual serviria de base para a segunda fase do projeto. O valor previsto para a obra na época era de R$2,3 milhões.
A segunda fase teve seu primeiro edital lançado em julho de 2017, contemplando serviços de terraplanagem, drenagem e pavimentação, no entanto, como as empresas não apresentaram a documentação necessária a tempo, o procedimento foi cancelado. Em abril de 2018 uma nova licitação foi lançada e, depois de um longo período de pausa, somente em fevereiro de 2019 as obras foram retomadas, com prazo de finalização para o primeiro semestre de 2020. Estão sendo investidos R$ 10,6 milhões nesta parte.
É importante lembrar, no entanto, que as obras que acontecem neste momento não contemplam as benfeitorias que estarão instaladas nos módulos, como postos da Brigada e da Guarda Municipal, quadras esportivas, restaurante ou outras estruturas específicas, pois esta fase diz respeito apenas à preparação e pavimentação dos terrenos onde estas serão instaladas a partir de novas licitações no futuro, ainda sem previsão de lançamento.















