Cristiano Silva
[email protected]
Na última terça-feira, às 19 horas, na Sala Champagnat do Colégio Marista São Luís,
a Cooperativa dos Catadores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) e a Prefeitura Municipal fizeram um balanço sobre a coleta seletiva solidária, desde a sua implementação no final do ano passado, até o momento atual.
O evento, que foi aberto ao público, fez parte dos encontros gerais do Fórum de Ação pela Coleta Seletiva Solidária e Reciclagem do Lixo em Santa Cruz do Sul – Facs.
A coleta seletiva e solidária é um sistema de conscientização ambiental, participação comunitária e inserção social no recolhimento de materiais recicláveis nas residências, empresas, escolas e demais instituições, onde os catadores organizados são protagonistas no processo.
Durante a reunião, o secretário municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Raul Fristch, afirmou que a Prefeitura é parceira da iniciativa e pensa em ações para melhorar o projeto. Segundo os responsáveis pela cooperativa, Fagner Jandrey e Elisa Stocker, o período de maior coleta foi o mês de janeiro, e um dos maiores problemas enfrentados seria a falta de conscientização da população, que muitas vezes não separa e não dá o devido valor ao catador. Para essa questão, a Prefeitura está articulando o projeto “Transformando Lixo em Solidariedade”, que quer auxiliar nessa questão, além de recrutar pessoas que queiram ser voluntárias e ajudar nesse processo. Também foi debatida a questão de um galpão que a cooperativa está em busca para melhorar as condições do trabalho e que servirá como um entreposto e irá ajudar o serviço dos cooperativados, permitindo que eles possam fazer mais viagens e assim, recolher mais resíduos.
Em Santa Cruz do Sul, a Coomcat, que já opera a Usina Municipal de Triagem, é responsável pelo recolhimento do lixo reciclável. No momento, os bairros atendidos pelo sistema são o Centro, Goiás e Higienópolis.
Augusto Dalpiaz
Reunião do Facs serviu para divulgar balanço e apresentar novas soluções para a coleta














