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Comissão vai buscar solução para limites municipais em Linha Seival

Foto: Jacson Miguel Stülp

O líder de Governo, vereador Henrique Hermany (Progressistas) usou a tribuna para destacar a formação de uma comissão pela Secretaria de Planejamento para corrigir os limites municipais entre Santa Cruz e Venâncio Aires, na região de Linha Seival.

Ele salientou que o assunto está sendo encabeçado pelo vice-prefeito e secretário de Planejamento e Gestão, Elstor Desbessell. Ele elogiou o vice-prefeito, ao qual definiu como um homem com mais de 30 anos de vida pública, e que agrega muito ao Governo, por conhecer o interior.

“Essa novela que se arrasta há mais de 60 anos”, apontou. A indefinição das divisas entre Santa Cruz e Venâncio Aires, em Linha Seival foi regulamentada através de uma lei de 1944. “Muitas pessoas que estão estabelecidas em Venâncio Aires, votam em Santa Cruz, tem seus blocos de produtor estabelecidos no nosso município. É um problema que já nos fez perder recursos federais e que precisamos resolver”, citou Hermany.

Henrique disse que foi estabelecida uma comissão pelo Município, encabeçada pelo vice-prefeito e secretário de Planejamento, Elstor Desbessell; pelo geógrafo Edilson, com larga experiência em mapas e que conhece os limites da nossa cidade; o Marcelo Gaedtke, coordenador do Mapa da Cidade; e Adriele Vargas, assessora da Secretaria de Planejamento.

“Queremos estabelecer uma solução definitiva, já que em 2013, através de outra legislação estadual, se permitiu uma forma de correção desses limites. Através de um entendimento entre os municípios e posteriormente remetido à Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa”, apontou.

Henrique destacou que já houve leis aprovadas nos municípios, tanto de Santa Cruz do Sul, como de Venâncio Aires, definindo os novos limites territoriais, e agora essa comissão vai buscar solução ao problema.

“A Comissão irá identificar o erro territorial, colher a autorização para correção do limite de divisas, coletar um abaixo assinado com mais de 50% dos moradores da região, e da documentação pertinente. Para, posteriormente, fazer o protocolo dessa documentação na Comissão de Assuntos Municipais e buscar a tramitação na Assembleia, a fim de corrigir esse problema histórico”, citou. Ele ainda ressaltou que existem outros problemas em outras regiões que precisam de uma correção.