Início Geral Dia do Aposentado: Ação de panfletagem marca a data

Dia do Aposentado: Ação de panfletagem marca a data

Ação realizada na Praça Getúlio Vargas, teve como objetivo conscientizar a população sobre o novo pacote proposto pelo governador

Ricardo Gais
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Para não deixar passar em branco o Dia do Aposentado, dia 24, em Santa Cruz do Sul ocorreu uma ação organizada pelo Cpers da cidade, com objetivo de conscientizar a população, devido ao novo pacote de medidas feitas pelo governador Eduardo Leite, para a categoria. Professores aposentados também fizeram presença, pois serão afetados pela proposta.
Algumas das principais propostas feitas pelo governador, como uma elevação da idade mínima para aposentadoria, redução dos benefícios e, aposentados que recebem abaixo do teto do INSS, passarão a contribuir para a previdência. 
Para tentar barrar que esse pacote fosse votado, ocorreu uma manifestação no dia 27, em frente à Assembleia Legislativa que apenas votou o requerimento de pauta da votação de hoje. Em frente ao Tribunal de Justiça também ocorreu uma pressão dos professores com o objetivo de que seja votado com urgência um recurso, para que o governador tenha que cumprir com a legislação e pagar o salário de professores e funcionários grevistas. 
Quem já encaminhou a aposentadoria e está nos trâmites finais, nada muda até o presente momento. A lei somente irá mudar quando for aprovada a PEC, se aprovada, em 90 dias entra em vigor para o novo Plano de Carreira.
Cira Maria Gassen Kaufmann, diretora do 18º Núcleo do Cpers, disse que: “Aquele Governador jovem (Eduardo Leite), que diz que aposentado é passado, para ele nós não existimos. Só que além de termos trabalhado a vida inteira como ativos, nós contribuímos com a previdência, não é justo que ele queira que nós que já contribuímos voltemos a contribuir”.
No novo Plano de Carreira do Magistério, também está proposto que seja legalizado a demissão em licença saúde e exclui o segmento das regras de abono família, licença gestante, adotante e paternidade com remuneração. “É um ataque brutal aos trabalhadores em educação”, enfatizou Cira.