Ricardo Gais
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O descarte de lixo em locais proibidos, ou até mesmo em meio à natureza, se tornou um ato comum por alguns cidadãos. Um exemplo que pode ser observado é próximo ao Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, onde o local serve para o despejo de variados materiais, desde garrafas até móveis que já fizeram parte de um lar.
Na rua entre a RS- 412 e o Autódromo o trecho virou um lixão. Esses resíduos estão espalhados rentes à estrada, o que prejudica a passagem de dois veículos ao mesmo tempo, ou, realizar a passagem por cima da sujeira pode causar danos ao veiculo, como furar um pneu em virtude dos cacos de vidros, espalhados no local.
No ano passado algumas pessoas e até empresas foram flagradas realizando o descarte irregular de lixo, como consequência receberam autuações pelo ato. Algumas empresas foram identificadas através de notas que continham o registro, CPF e nota fiscal da empresa, facilitado à identificação do responsável.
Conforme o secretario do Meio Ambiente, Raul Fritsch, novas medidas serão tomadas e o local receberá a instalação de cinco câmeras, para realizar o monitoramento e flagrar as pessoas que descartam o lixo irregularmente. Lembrando que no local é possível descartar vegetal, mediante autorização da Prefeitura.
Questões ambientais não são levadas em conta por quem realiza o descarte irregular, tornando a prática um risco ao meio ambiente. Consequentemente a população geral sofrerá com a contaminação do solo, da água e do oxigênio, e ao respirar e sentir um forte odor dos resíduos sólidos, a qualidade do ar fica deteriorada e piora ainda mais quando esses lixos são queimados, o que pode causar graves problemas para nossa saúde. Entre eles a irritação nos olhos e doenças pulmonares que se agravam para quem sofre de asma, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outros vetores que surgem em virtude desse lixo, são insetos, roedores e outros pequenos animais, que transmitem doenças ao ser humano. Além de prejudicar a saúde e aumentar a proliferação desses vetores, a degradação do paisagismo fica exposta, criando um custo a mais para a Prefeitura que deve realizar a limpeza do local. O cidadão que jogou o lixo no local poderia ter deixado em frente a sua casa, para que a Prefeitura realizasse a coleta do material e destinasse para os locais corretos de descarte.
