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Pátria amada!

Falta menos de uma dezena de dias para o início da Copa do Mundo no Brasil. Nem tudo pode ficar pronto, mas, convenhamos, os estádios estão sendo elogiados como os melhores na história dos mundiais. Os entornos, muito criticados, estão em fase final de acabamento. Aeroportos, alguns em fase de finalização e outros funcionarão em caráter provisório, mas ficarão prontos depois da Copa. Assim como algumas obras de mobilidade urbana que já estão em fase final, mas, devido a alguns entraves de ordem legal, ficarão para depois deste grande evento da Fifa, a Copa do Mundo.

Existe um movimento, que é legítimo, democrático, que é das manifestações do povo, desde que ordeiro e pacífico sem depredações do patrimônio público ou privado. Mas usar a Copa como palanque eleitoral é massa de manobra, é um desserviço à nação. O Brasil será a vitrine do mundo e que imagens querem do nosso país? Da truculência, dos desmandos, do oportunismo? O evento trará um grande incremento à nossa economia, basta verificar os números. No Rio Grande do Sul, os hotéis da Serra estão totalmente lotados em diversas cidades. Serão milhares de turistas, que poderão investir no futuro do Brasil. Pensemos nisso.

A hora é de fazer uma corrente pra frente, Salve a Seleção. Nosso país é um celeiro de craques, 90% dos jogadores jogam no exterior, consagrados como os melhores do mundo, produto de exportação. Vamos nos mobilizar para torcer, mostrar nossa capacidade de viabilizar grandes eventos, mostrar nossa criatividade. Eleições e palanque eleitoral ficam para depois da Copa. A partir daí, vamos demonstrar nossa indignação, mostrar os equívocos, a falta de prioridades, no mundo das ideias. E nas urnas, o povo dá seu veredicto.

EXPRESSÕES LATINAS: “Consilium fraudis” – Acordo desleal, conluio de má-fé, fraude concertada por duas ou mais pessoas para lesar terceiros. São exemplos clássicos desse acordo doloso a simulação (Código Civil – art. 167) e a fraude contra credores (CC – arts. 158 a 165).

“Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!” (Içami Tiba)