
A palavra “presépio” significa o local onde é recolhido o gado, ou o estábulo. Porém, no Cristianismo, trata-se de uma referência ao nascimento de Jesus, acontecimento que marca as festividades natalinas anualmente, em 25 de dezembro. Jesus nasceu na cidade de Belém, que fica no território da Cisjordânia, Oriente Médio. São José e a Virgem Maria foram os pais de Jesus, e são duas presenças permanentes em todos os presépios artísticos feitos ao redor do mundo, a cada comemoração do Natal. Essas obras de arte reproduzem o ambiente em que Cristo nasceu.
O livro bíblico de Lucas 2,1-7 relata que, por motivo de recenseamento de toda a Galileia, São José e a Virgem Maria dirigiram-se às imediações da Judeia, na cidade onde havia nascido o antigo rei judeu Davi, chamada de Belém. Ao nascer, Jesus foi envolto em panos e deitado em uma manjedoura utilizada para a alimentação de animais, pois não tinha outro lugar para ficar. O Filho de Deus, recém-nascido, foi visitado por pastores da região, avisados por um anjo. Dois anos mais tarde, na casa de Jesus, os Três Reis Magos vindos do oriente, guiados por uma estrela, levaram ouro, incenso e mirra à Criança Divina, conforme o livro de Mateus 2,1-12.
Naquela época, quem governava o reino judeu era Herodes. Ele teria mandado matar todas as crianças de até dois anos para baixo. Herodes havia tomado essa precaução (bastante horrível) pois temia perder o seu trono para o futuro rei dos judeus, Jesus.
Todo ano, quando chega a época de Natal, é costumeira nos festejos a preparação de um presépio para lembrar o nascimento de Cristo. Alguns são montados em tamanho miniatura, outros em dimensão real. O primeiro presépio teria sido montado em argila por uma importante figura religiosa do Catolicismo, São Francisco de Assis, no ano de 1223. Nessa ocasião, ele deixou de celebrar o Natal na Igreja, e substituiu a Casa de Deus pela floresta da cidade de Greccio, na Itália. Para este local, foram transportadas uma manjedoura, um boi e um burro, para que fosse feita uma explicação do Natal ao público, formado principalmente por camponeses, que ainda não conheciam a história de Jesus.
A montagem de um presépio virou costume e ganhou espaço nas casas religiosas da Europa durante a Idade Média. Posteriormente, durante o Renascimento, reis e nobres já tinham seus próprios presépios em casa. No século 18, o costume se disseminou pela Europa e depois pelo mundo, entre o público em geral.

VIRGEM MARIA: Mãe do Filho de Deus.
SÃO JOSÉ: Pai adotivo do Menino Jesus; carpinteiro.
CURRAL OU PRESÉPIO: Onde se guardava o gado. É nesse local que o Menino Jesus fica, sobre palhas, em uma manjedoura.
MANJEDOURA: Lugar de aconchego onde Jesus é deitado ao nascer. É o berço da Criança Divina.
ANIMAIS: Representam a simplicidade do presépio. Isso reforça a ideia de que Jesus não nasceu em um lugar luxuoso. Entre os animais, o boi representa a bondade, a força pacífica e o sacrifício. O burro simboliza a humildade. O galo anuncia a chegada de Jesus. E as ovelhas demonstram que Jesus veio ao mundo para sacrificar-se por nós.
ANJOS: Anunciam o nascimento do Filho de Deus aos pastores, que, sabedores da boa nova, vão visitar a Criança Divina e Sua família, logo após o nascimento.
PASTORES: Homens do campo, possuem a simplicidade do povo, a quem Jesus veio salvar.
ESTRELA DE BELÉM: Ela aparece, costumeiramente, no alto da árvore de Natal. Na tradição cristã, a estrela guiou os três Reis Magos em direção ao Menino Jesus.
REIS MAGOS: Grandes sábios, são eles Gaspar, Baltasar e Belchior. Eles representam diferentes etnias e a universalidade da Salvação. Chegaram à cidade de Belém e trouxeram presentes ao Menino Jesus: mirra, ouro e incenso. O ouro tem a ver com a realeza, a mirra é símbolo da paixão e o incenso é oferecido a Deus, em alusão à divindade de Jesus.














