Grasiel Grasel
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Na última sexta-feira, dia 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais um resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C). Dentre as informações levantadas, está a de que a taxa média de desempregados no país caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado, no entanto, a condição ainda atinge 11,6 milhões de brasileiros.
Ao longo de todo o ano a pesquisa registrou quedas no índice. Mesmo depois de estagnar em 11,8% de maio até setembro, o último trimestre de 2019 fechou a taxa em 11%, valor mais baixo registrado no período desde 2015, quando o desemprego atingia 8,9% dos brasileiros. Em comparação com 2018, 215 mil pessoas voltaram ao mercado de trabalho.
Mesmo que o índice venha caindo, os números ainda estão longe de serem ideais. Segundo o IBGE, 11,6 milhões de pessoas estão sem ocupação. “Na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos”, informa o IBGE em publicação para a imprensa.
Uma alta de 1,1% foi registrada no número de empregados com carteira assinada na média de 2019, o que representa cerca de 33,2 milhões de postos de trabalho formal ocupados. A estimativa do IBGE é que 356 mil pessoas devem ter voltado ao regime da CLT. Somente nos últimos 3 meses do ano, mais de 726 mil (2,2%) voltaram a assinar carteira em comparação com o mesmo período em 2018.
O número de trabalhadores por conta própria cresceu em 4,1% na média de 2019, representando 24,2 milhões de pessoas a mais em comparação com 2018. No ano, houve também um acréscimo de 4% no número de empregados sem carteira assinada, o que representa mais 446 mil pessoas em relação ao ano anterior. Ambos os índices, somados, representam cerca de 38,4 milhões de trabalhadores, 41,4% de toda a força de trabalho do país.
