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Tayná Luiza Henn: a melhor parte é poder acompanhar a evolução de cada estudante

PROFESSORA DE MATEMÁTICA DE 9º ANO A 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA EDUCAR-SE CONVERSOU COM O RIOVALE JORNAL

Divulgação/RJ

Luísa Ziemann
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Você sempre sonhou em ser professora?
Sim, nunca me imaginei atuando em outra profissão.

Quando surgiu o interesse? Lembra como foi?
O interesse surgiu na infância, quando gostava de brincar de ser professora. Em alguns momentos os ursos de pelúcia eram meus alunos fictícios, em outros brincava de dar aula para uma prima, que estava uma série anterior a minha. Matemática sempre foi a disciplina que eu mais gostava de “ensinar”. Recordo ainda que observava as minhas professoras, como elas organizavam seu material e procurava replicar em casa. Fazia listas de chamada, montava folhas com atividades, entre outros.
Mas foi no Ensino Médio que tomei a decisão de seguir com o meu sonho. Mesmo ouvindo de muitas pessoas que deveria buscar outra profissão, devido à desvalorização da carreira docente, a professora de Matemática do Ensino Médio foi uma grande incentivadora e, com toda certeza, contribuiu para que eu optasse por esse caminho.


Qual a melhor parte de ser professora na sua opinião?
A melhor parte de ser professora é poder acompanhar a evolução de cada estudante ao longo dos anos, no que diz respeito à compreensão dos objetos de conhecimentos trabalhados em aula e em relação ao amadurecimento pessoal. Aliado a isso, o carinho e o afeto demonstrado pelos estudantes, em pequenas atitudes diárias, também nos motivam a fazer o nosso melhor a cada dia.

O que você gostaria que fosse diferente na sua profissão?
A educação em nosso País ainda não é uma prioridade. Penso que essa profissão merece maior valorização, principalmente no ensino público. Muitas vezes, os profissionais enfrentam situações de falta de infraestrutura, apoio pedagógico, entre outros.

Qual sua maior realização profissional até hoje?
A minha maior realização profissional é ver os estudantes dando continuidade aos seus estudos. Fico ainda mais realizada quando, mesmo que tenham se passado alguns anos, o aluno nos reconhece em outros lugares e relata o quanto fomos importantes na sua trajetória.