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Homero, Moisés e a crença divina

Muitas questões feitas pela humanidade são existenciais. Uma delas é: “Afinal, Deus interfere nas nossas vidas e em nossa realidade?” A literatura é pródiga em exemplos que apontam para a interferência divina. Em uma perspectiva politeísta, onde a crença se direciona a mais de um deus, o escritor grego Homero foi um autor que abordou sobre a Guerra de Troia, evento que teria acontecido na Antiguidade.

Na história fictícia de Homero, a guerra entre aqueus e troianos sofreu a interferência de personagens hoje considerados mitológicos, como é caso de Zeus (pai supremo da mitologia grega) e de Aquiles (guerreiro, semideus). A história desenvolvida por Homero, sem dúvida, é bastante empolgante e inspira a arte do século 21. Lembremos, por exemplo, os filmes dos Vingadores da Marvel Comics, que arrecadaram bilhões de dólares na década de 2010.

Em uma perspectiva monoteísta, onde há apenas um Deus, a Bíblia é repleta de ações divinas, desde a própria Criação até a participação nos eventos apocalípticos. Algumas passagens famosas, protagonizadas pelo profeta Moisés, podem ser lembradas. Moisés manteve uma ligação forte com Deus, que, através do profeta, tentou reparar injustiças, além de nos trazer os Dez Mandamentos.

Tal é a importância de Moisés que ele conquistou reconhecimento em diferentes religiões. Seja nesse caso ou na ‘Ilíada’ de Homero, a única certeza sobre Deus ou deuses é que estamos cercados de incertezas. Torna-se realmente bastante complexo pensar em Deus e sobre suas possíveis interferências na vida diária. Se a nossa cultura é repleta de crenças e influências religiosas, podemos acreditar no poder da divindade. É uma alternativa forte que está à nossa disposição.