
Sara Rohde
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Terminou nesse domingo, 27, a 1ª Semana do Lixo Zero de Santa Cruz do Sul que iniciou no dia 18 de outubro com intensa programação em prol do meio ambiente. E a segunda edição do evento idealizado pelo Instituto Lixo Zero (ILZ) já está confirmada para 2020.
O objetivo principal é reduzir ao máximo o uso do lixo e quando usar destinar os resíduos corretamente, separando o seco do orgânico e do reciclável. Um exemplo é destinar o lixo orgânico para a compostagem que pode ser feita em casa, outro exemplo é separar as caixinhas de sabonete, pasta de dente, rolinho do papel higiênico, vidros e metais para a reciclagem. Apenas deve ir para o aterro sanitário o que não for reciclável ou compostável.
Em Santa Cruz do Sul um total de 3.543,50 quilos de resíduos foram coletados durante a semana, sendo 500 quilos de resíduos destinados em ações indiretas realizadas pelas instituições engajadas; 16,50 quilos de resíduos coletados durante trilha no Parque da Gruta; 1.340,00 quilos coletados em área degradada junto à Usina de Triagem e 1.686,5 quilos de tampinhas plásticas coletadas na Oktoberfest.
Para chegar a esse número trabalharam em prol da sustentabilidade oito voluntários que se envolveram na organização e 37 voluntários que se envolveram diretamente no desenvolvimento das atividades da programação oficial. Foram 42 ações indiretas e 22 ações diretas. Participaram 24 parceiros e 12 instituições engajadas. Um total de 7,2 mil pessoas estiveram envolvidas nas atividades e 100 sacolas de pano foram distribuídas, 100 copos reutilizáveis e 100 lixeiras de carro feitas de lonas usadas foram doadas.

De acordo com a embaixadora Lixo Zero no município, Débora Leonhardt da Silva, “para uma primeira edição tivemos o envolvimento de um grande número de pessoas, empresas e entidades interessadas na temática. Certamente teremos ainda mais adesões em 2020”, salientou.
Segundo Débora, que também é engenheira ambiental, as ações devem continuar intensas. “Todos os dias podemos fazer escolhas que não agridem o planeta e o meio ambiente, começando pela nossa casa, com a correta separação de resíduos, já que em Santa Cruz do Sul estima-se que cerca de 80% do material destinado para o aterro poderia ser reaproveitado de outra forma, sendo que apenas 20% é realmente rejeito. Temos aí uma grande margem para trabalhar e uma oportunidade de mudar efetivamente esse panorama, diminuindo custos que são de alguma forma pagos por todos nós contribuintes, afinal, o aterro é mantido e pago pela mesma comunidade que não destina corretamente o seu lixo”.














