
O Movimento Mulheres em Luta (MML) de Santa Cruz do Sul celebrou o Dia da Mulher com uma roda de conversa na noite da última segunda-feira, 9, no auditório do Sindicato dos Comerciários. A atividade ampliou o debate em torno da violência contra a mulher e da importância de identificar os sinais de um relacionamento abusivo.
Para abordar os temas, o MML apresentou o documentário “Feminicídio – a Realidade Brasileira” e uma entrevista com uma psicóloga. O primeiro abordou de forma geral a situação de desigualdade que as mulheres enfrentam, por conta da cultura machista que ainda está enraizada na sociedade e que se intensifica com o sistema capitalista. Também demonstrou, através dos relatos de uma defensora pública, um promotor, um juiz de direito, uma advogada e uma psicóloga, bem como de diversas vítimas e até de um agressor, que “enfrentar a violência contra a mulher é responsabilidade de todos” e que ainda há muito a ser feito nesse sentido.
Já a entrevista com a psicóloga orientou as participantes sobre as formas de violência que nem sempre são percebidas pelas mulheres e que devem ser identificadas para evitar um relacionamento abusivo e, por consequência, um ato de agressão ou até mesmo casos de feminicídio. Além disso, foi realizada uma dinâmica com o público, com o uso de frases e palavras-chave escondidas em balões, o que incentivou a ampla participação no debate.
AVALIAÇÃO
A atividade, de acordo com a organização, oportunizou mais um espaço para a troca de informações entre as mulheres e de conscientização para os homens. “Estamos muito contentes porque todos contribuíram para o debate e se mostraram muito atentos à exposição do conteúdo”, disse Cláudia Priebe, militante do MML. “A nossa luta é todos os dias. Esse evento reforçou que estamos no caminho certo e que podemos construir muito mais em defesa das mulheres”, reforçou Clair Pereira, militante do MML.
A programação teve apoio do Sindicato dos Comerciários e da União dos Estudantes Santa-Cruzenses (UESC).














