Início Religião Previsões de Pai Antônio confirmam seca e enchente no país

Previsões de Pai Antônio confirmam seca e enchente no país

Ana Souza – [email protected]

No dia 30 de dezembro o Riovale Jornal veiculou uma entrevista exclusiva com o Babalorixá Pai Antônio de Ogum, do Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum. Na reportagem vários assuntos sobre as previsões para o ano 2012 e entre estas, uma já está confirmada. Através dos búzios o Babalorixá previu que catástrofes assolariam nosso País.
Confira as palavras de Pai Antônio: “Tanto quanto o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e muitos outros Estados passarão por catástrofes. A Terra irá tremer em algumas partes, algumas serão inundadas, outras queimadas. Será um realinhamento. Existirá os quatro elementos: a água, o fogo, a terra e o ar. Um dos países que sofreu muito com catástrofes foi o Japão e assim continuará em 2012.”
A previsão se confirmou na terça-feira, 3, quando a Defesa Civil de Minas Gerais informou que 52 cidades mineiras estavam em situação de emergência em função das inundações que afetaram vários cidades do Estado que desde outubro sofre com o excesso de chuva. No total, 108 municípios já haviam sido atingidos pelas tempestades durante o período, afetando 2,1 milhões de pessoas.
Na terça-feira, 3, o Corpo de Bombeiros resgatou o corpo da segunda vítima do desligamento de terra que atingiu a rodoviária da cidade de Ouro Preto (MG). Esta foi a segunda vítima. Os dois corpos, ainda não identificados, estavam dentro de dois táxis estacionados na rodoviária, quando foram atingidos.  Com o resgate, chega a seis o número de mortes desde as enchentes que iniciaram em outubro.

MAIS ATINGIDOS

Na segunda-feira, dia 2, mais seis cidades entraram para a lista em situação de emergência: Itabirito, Congonhas, Brumadinho, Cipotânea, Raul Soares e Guiricema. O município de Itabirito sofreu com inundações causadas pelo transbordamento do Rio Itabirito, atingindo a área central e os bairros São Geraldo e Lourdes. A cidade de Brumadinho também está na mesma situação. O transbordamento do Rio Paraopeba atingiu várias localidades do município.
Em Raul Soares, o transbordamento dos rios Santana e Matipó e do córrego de Ubá, que cortam o município, bem como o grande volume de precipitações ocorridas nos últimos dias, deixou estragos e prejuízos na cidade. Em Congonhas, a chuva contribuiu para elevação dos níveis dos rios Maranhão e Santo Antônio, que transbordaram e ocasionaram inundações em grande parte do município.
A última cidade a decretar situação de emergência é Guiricema, por conta da elevação do nível do Rio Bagres, que transbordou atingindo as áreas urbana e rural, deixando residências e estradas rurais danificadas e prejudicando o tráfego de pessoas e veículos.
O último balanço das enchentes em Minas Gerais divulgado até o final da tarde de ontem, 5, já contabilizava 66 municípios em situação de emergência, cidades divididas pela água, oito mortos e um desaparecido.
 

Eduardo Trópia/AE

Rodoviária de Ouro Preto foi atingida pelo deslizamento de terra na madrugada de terça-feira

Rolf Steinhaus

Búzios de Pai Antônio previram as enchetes em Minas Gerais

E no Rio Grande do Sul e Santa Catarina a seca
 

Enquanto a chuva assola o Estado de Minas Gerais, aqui no Rio Grande do Sul é a seca que castiga. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina sofrem com a estiagem desde dezembro do ano passado. Mais de 650 mil pessoas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina já foram afetados pela estiagem que atinge a região, segundo dados da Defesa Civil de cada Estado. No Rio Grande do Sul mais de 40 municípios já decretaram estado de emergência. Outros municípios já entregaram a Notificação Preliminar de Ocorrência (Nopred). Entre as culturas prejudicadas estão a do milho, fumo, soja, tabaco, hortigranjeiros e inúmeras outras.
Em Santa Catarina, mais de 130 municípios estão no foco da estiagem e milhares de pessoas foram afetadas pela falta de chuvas. No Paraná, sete municípios já mandaram a Nopred, mas por enquanto nenhuma decretou o estado de emergência. Segundo a Defesa Civil, a seca prejudica principalmente a agricultura da região e ainda não há número de moradores afetados. (Agência Estado)
Segundo informações do site Terra, divulgadas no final da tarde de ontem, 5, em menos de 24 horas, o Rio Grande do Sul elevou de 44 para 54 o número de municípios em estado de emergência. O último boletim, divulgado pela Defesa Civil estadual, informou que a quantidade de pessoas afetadas pela seca aumentou de 248.423 para 302.717, e o total de municípios com notificação preliminar de desastre chega a 29.
A seca no Sul do País também fez parte das previsões de Pai Antônio: Santa Cruz do Sul está sofrendo atualmente com a seca. “Isso passará, passamos por cheia no início de 2011 e seca no final do ano. As previsões mostram o mesmo em 2012.  O homem é que está causando o aceleramento neste tipo de situação.”

DECRETO COLETIVO
O governador em exercício, Beto Grill, disse na tarde de quarta-feira, 4, que o governo estuda a possibilidade de fazer um decreto coletivo de situação de emergência incluindo todos os municípios atingidos pela estiagem no Estado. A media foi sugerida pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
O objetivo do decreto coletivo é acelerar o acesso ao ressarcimento por agricultores prejudicados. Isso evitaria que produtores de municípios que não preenchem todos os requisitos para entrar em situação de emergência, mas que estão registrando perdas, fiquem sem os recursos. “A expectativa é que o número de municípios em situação de emergência aumente nos próximos dias” disse Grill. “Os problemas estão relacionados à agricultura, não ao abastecimento humano”, concluiu o vice-governador, que está à frente do governo em razão das férias de Tarso Genro.
O governador em exercício, Beto Grill, prevê ainda que cerca de 50 municípios na região de Santa Maria e 80 na região de Passo Fundo deverão encaminhar decreto de situação de emergência nos próximos dias.

Rolf Steinhaus

Entre as culturas atingidas com a falta de chuva está a do milho que chega à 90% de perdas

Rolf Steinhaus

Fumo é outra cultura bastante atingida pela seca