Início Avenida Avenida 2024: Márcio Nunes quer técnica e coração em campo

Avenida 2024: Márcio Nunes quer técnica e coração em campo

Periquito abriu a pré-temporada nesta sexta-feira, 1º, para encara Gauchão e Série D nacional

Somado aos anos como atleta, técnico começa a sua oitava passagem pelo clube dos Eucaliptos
Foto: José Carlos Ferreira

José Carlos Ferreira – [email protected]

A pré-temporada do Esporte Clube Avenida foi aberta na manhã desta sexta-feira, 1º, com uma longa conversa entre dirigentes, comissão técnica e atletas no vestiário. Depois, houve sessão de exercícios na academia. O treinador Márcio Nunes atendeu a imprensa para expor planos e expectativas para 2024, quando o Periquito terá pela frente o Gauchão e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Justamente por encarar a elite estadual pelo segundo ano consecutivo e retornar ao certame nacional, onde o Avenida esteve em 2019, o grupo de jogadores foi montado, segundo Márcio, a três cabeças: a dele e dos dirigentes Jair e Guilherme Eich (presidente e vice de Futebol). “Fomos muito criteriosos, pensando em objetivos maiores do que os que foram conquistados em 2023. Sabemos da dificuldade, que será ainda maior no Gauchão em 2024, e pensamos em trazer jogadores de capacidade técnica elevada e com perfil vencedor”, apontou.

A subida de régua na formação do conjunto se justifica pela vitrine que representa tanto a elite do futebol gaúcho como o Brasileiro. “Aquilo que falávamos lá atrás, de estar num campeonato nacional, nos facilitaria algumas contratações e é o que está acontecendo. Conseguimos trazer alguns atletas com perfil diferente, acostumados a jogar competições nacionais, devido a termos conquistado uma vaga na Série D”, frisou o técnico.

O trabalho nos Eucaliptos começou com 21 atletas, mas o grupo deve ter acréscimos ainda no decorrer da primeira semana da pré-temporada. “Estamos muito felizes (com o elenco), mas vamos trazer, talvez, mais três atletas. Nossas primeiras conversas foram em cima de ter um grupo enxuto, mas com dois jogadores por posição de um mesmo nível técnico, para que quando aconteçam cartões ou, o que a gente espera que nunca aconteça, mas acontece, de ter algum caso de lesão, e que o substituto esteja num nível técnico da mesma altura”, revelou o Márcio.

O aumento de quatro para oito vagas na segunda fase do Gauchão é um ingrediente motivacional a mais do time. “Continuamos ainda com o foco de buscar, sim, a pontuação máxima para garantir a permanência (na elite gaúcha), mas estamos pensando também numa classificação (às quartas de final). Vamos com muito trabalho, foco e humildade, buscar primeiramente a pontuação necessária e depois a classificação entre os oito. O torcedor tem uma expectativa, também está sonhando com algo maior, e não pode ser diferente pelo perfil montado.”

Márcio acentuou que a equipe precisa colocar a alma em campo e tem a missão de fixar a etiqueta de time da elite. “O 2024, como eu passei para os atletas, é um ano de, além de ter um bom time e das questões técnicas e táticas, também jogar com o coração. Nesse perfil de jogador que está chegando, alguns deles nunca jogaram um Campeonato Gaúcho. Ou quem jogou e não esteve no Avenida, não conhece a história deste clube. Esta é a minha oitava passagem por aqui como atleta e técnico. Então temos que saber o que representará 2024 para o Avenida, que é se manter na primeira divisão mais uma vez, buscar coisas maiores, tendo um campeonato nacional, e aí o Avenida começar a ter uma identificação e ser reconhecido como clube de Série A”, frisou o comandante.

O Gauchão será uma prova para quem deseja se consolidar no elenco alviverde. “Tem que se ter um certo cuidado com contratos muito longos. Aqueles atletas que já passaram aqui conosco, estiveram na temporada passada ou que temos um conhecimento maior porque já trabalharam comigo (em outros clubes), sobre esses temos convicção de fazer contratos até o fim da Série D e isso foi feito. Dos demais, precisamos respostas deles, que consigam fazer um grande Campeonato Gaúcho e aí sim nós darmos sequência (no certame nacional), senão pode gerar alguma acomodação, o que não do jogador A ou B e sim um perfil do meio do futebol”, ponderou o treinador.