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Policiais militares: anjos reais que salvam vidas

Manobra de Heimlich socorreu bebê de 28 dias, após estar engasgado com leite materno

Divulgação 23°BPM
Policiais Roziane e Fernando após o salvamento da pequena Kendra

Débora Dumke
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A Brigada Militar, através do 23° Batalhão de Polícia Militar (23°BPM), realizou na manhã de quinta-feira, 24 de novembro, no Bairro Bom Fim em Santa Cruz do Sul, uma manobra de salvamento de um bebê de apenas 28 dias de vida. A dupla de policiais Fernando de Souza Soares e Roziane Schalemberg foram abordados por um condutor de uma motocicleta informando que havia uma família pedindo socorro com uma bebê nos braços.


No momento em que foram acionados pela mulher estavam atendendo uma ocorrência de trânsito, rapidamente se deslocaram e encontraram a pequena Kendra Luísa inconsciente, pois havia se engasgado com o leite materno. O pai da menina entregou-a nos braços dos policiais militares, que realizaram a manobra de Heimlich.


A manobra foi conforme orientações de socorro neste caso de atendimento, disse Fernando. “Pegar a criança de bruços, sobre a palma da mão e o braço direito, fazendo a batidinha de leve, pois é pequeninha para fazer o desengasgamento dela”, informou. Os policiais contaram que foi um alívio ver que a menina voltou a ficar consciente e ouvir o seu choro. Logo foram todos para o Hospital Santa Cruz e no caminho já informaram outro colega que rapidamente avisou o Pronto Atendimento (PA). “Chegamos lá e já tinha o pessoal nos esperando, toda a equipe médica para realizar os exames mais completos. E graças a Deus tudo deu certo” contaram eles.


O sentimento de conseguirem realizar o salvamento é quase inexplicável e muito gratificante, pois eles lidam com todo tipo de ocorrência, mas essa em específico marcou bastante. “É uma coisa que a gente quase chora, uma vida tão pequena que foi salva. Era para estarmos ali, é sentimento de dever cumprido”, se emocionou Fernando “Nós estávamos na hora certa, e no momento certo”, acrescentou Roziane.


A policial ainda lembra de como foi o sentimento após entregar a criança, e ver que tudo deu certo. “Foi gratificante ver a criança chorando, após ser socorrida. Surgiu um sentimento bom, de alívio mesmo. Não tem explicação, é muito gratificante. Por ser uma ocorrência que nunca aconteceu conosco, mudando totalmente a rotina.”
Fernando e Roziane ainda falam sobre a importância de ter o conhecimento em realizar a manobra, na própria maternidade e nas escolas também. “É uma coisa simples de fazer, mas precisa saber. Mesmo que você não consiga salvar, pelo menos você tentou”, destacou Soares.