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Agricultura: a arte de cultivar a terra

A agricultura como é feita hoje se baseia num conjunto de técnicas produtivas que surgiram em meados do século XIX, conhecida como a segunda revolução agrícola, e que se fundamenta no lançamento dos fertilizantes químicos. Expandiu-se após as grandes guerras, com o advento do emprego de sementes manipuladas geneticamente para provocar o aumento da produtividade, associado ao emprego de agroquímicos (agrotóxicos e fertilizantes) e de maquinaria agrícola.
Esse modelo de agricultura industrial, envolvendo uso intensivo de produtos químicos e grande especialização, tem predominado na agricultura e produção de alimentos mundial.
 
Agricultura Orgânica
 
A agricultura orgânica apareceu entre as décadas de 20 e 40, fruto de trabalhos de pesquisadores na Índia. Ela se baseia na manutenção da fertilidade do solo e da sanidade geral das plantas e animais pela adubação orgânica e pela diversificação e rotação de culturas. Utiliza também a reciclagem de resíduos sólidos, adubos verdes e restos de culturas, de rochas minerais, de manejo e controle biológico de insetos, mantendo a fertilidade e sanidade do solo para suprir as plantas de nutrientes e controlar insetos, pragas, moléstias e ervas invasoras.
Essa forma de cultivar a terra tem hoje muitos adeptos, tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, que a experimentam como uma alternativa à agricultura convencional.
O estudo dos efeitos das atividades humanas sobre o meio ambiente trouxe o conhecimento das más consequências da disseminação da poluição dos cursos d’água e dos lençóis freáticos subterrâneos pelo uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas na agricultura. Descobriu-se também que a agricultura intensiva oferece riscos de erosão aos solos e danos à vida selvagem.
Hoje, o consumidor é suficientemente informado e se preocupa com o efeito de alimentos contaminados por pesticidas, hormônios e resíduos de antibióticos para a saúde humana. Aumentou então o interesse por métodos menos convencionais, métodos mais naturais de cultivar a terra.
(Fonte: www.ibge.gov.br)
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Como surgiu a agricultura?
 
Em algum momento, em sua evolução, o homem descobriu que podia tirar da terra o seu alimento. Desde o século XIX, quando se estabeleceram hipóteses de como teria sido o seu desenvolvimento, foram constituídas quatro fases: na primeira fase, o homem foi selvagem; na segunda, nômade (sem habitação fixa) e domesticador; na terceira, agricultor e somente na quarta, se civilizou. O momento da passagem de caçador para pastor e agricultor nunca ficou muito preciso, não se concluiu exatamente qual foi, ou onde foi.
Estudos arqueológicos, etnográficos e históricos mostram que ao mesmo tempo, em várias partes do mundo, o homem passou a mexer na terra com o objetivo de se alimentar, que é o que conhecemos como Agricultura: uma arte, a arte de cultivar a terra.
 
O perfil da Agricultura Familiar Brasileira
 
No setor primário da economia de um país, a agricultura exerce grande importância como fonte geradora de alimentos, emprego e renda. A agricultura familiar é um setor bastante antigo, que com o passar do tempo foi rompendo os preconceitos e se modificando. Hoje em dia possui um novo conceito e se traça um perfil representando significativamente o desenvolvimento agrícola da nação, porém como em qualquer segmento, existem alguns pontos fracos que merecem a atenção governamental para um apoio técnico e financeiro.
O conceito de agricultura familiar é relativamente recente no Brasil. Antes, falava-se em pequena produção, pequeno agricultor, agricultura de baixa renda ou de subsistência e ate mesmo o termo camponês.
Os empreendimentos familiares têm como característica principal a administração pela própria família; e neles a família trabalha diretamente, com ou sem o auxílio de terceiros. Podemos dizer, também, que um estabelecimento familiar é, ao mesmo tempo, uma unidade de produção e de consumo.
Como o próprio nome diz, na agricultura familiar o trabalho e a gestão, ou seja, a administração é predominantemente familiar. Não é um simples reservatório de mão-de-obra. Pelo contrário, além de fixar o homem no campo, contribui para o desenvolvimento do setor. Temos que romper com a identificação automática entre agricultura familiar e pobreza, ela não pode ser tomada como sinônimo de pequena produção.
É em torno da agricultura familiar que, nos países capitalistas centrais, organizou-se o desenvolvimento agrícola. Mesmo num país marcado pela força do latifúndio e pelo peso social de milhões de estabelecimentos que, de fato, são pequenos sob o ângulo de sua participação na oferta agrícola, há um segmento importante de agricultores familiares cuja expressão econômica é muito significativa e em alguns casos até majoritária.
(Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br)
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