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Promessa de crescimento no início de 2013

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica, cuja metodologia permite antever os movimentos cíclicos da atividade econômica com seis meses de antecedência, em média, cresceu 0,3% em agosto de 2012 frente ao mês imediatamente anterior (julho/12), atingindo o valor de 100,3.
Foi a maior alta mensal deste indicador desde março de 2010, fazendo-o ficar acima do nível 100 pela primeira vez desde julho de 2011. Tal resultado reforça a perspectiva de que a economia brasileira, que iniciou um processo de reativação do seu crescimento a partir do terceiro trimestre de 2012, irá ganhar velocidade, e abrir o ano de 2013 numa trajetória mais acelerada de expansão.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a estabilização da taxa básica de juros no seu patamar mínimo histórico, o bom momento vivido pelo mercado de trabalho, o recuo gradual da inadimplência dos consumidores e das empresas e a melhora do nível de confiança dos empresários são fatores que atuarão favoravelmente sobre a aceleração do ritmo da atividade produtiva do país, a despeito de um quadro internacional ainda fragilizado pela crise das dívidas europeias e desaceleração da economia chinesa. (Fonte: Assessoria de Imprensa Serasa Experian)

PIB de 4% em 2013

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram, pela segunda semana seguida, a previsão de que a economia vai crescer 1,54% este ano. Para 2013, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) também foi mantida, em 4%. Essa estimativa é a mesma há 12 semanas.
As informações constam do boletim Focus, resultado de pesquisa semanal do Banco Central (BC) feita com analistas de instituições financeiras, divulgada toda segunda-feira.
Para a produção industrial, a projeção de retração neste ano passou de 2,06% para 2,1%. Em 2013, a expectativa é de recuperação, com crescimento de 4,15%, ante 4,2% previstos anteriormente.
A expectativa para a cotação do dólar segue em R$ 2,01 tanto para o final de 2012, quanto para o fim do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi alterada de US$ 18,09 bilhões para US$ 18,45 bilhões, neste ano, e mantida em US$ 15 bilhões para 2013.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35,2%, este ano, e em 34%, em 2013.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), o ajuste na estimativa foi de US$ 56 bilhões para US$ 55,7 bilhões, em 2012. Para 2013, a estimativa foi mantida em US$ 65,9 bilhões.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) também não foi alterada – US$ 59,68 bilhões, este ano, e US$ 60 bilhões, em 2013. (Kelly Oliveira/Agência Brasil)

Inflação poderá ter variação semelhante em 2012 e 2013
A projeção de analistas de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2012, subiu pela 16ª semana seguida, ao passar de 5,44% para 5,45%. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base nas estimativas do mercado financeiro. Para o próximo ano, a projeção para o IPCA passou de 5,42% para 5,4%.
As estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao Banco Central manter a inflação sob controle. Um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a inflação e o nível de atividade é a taxa básica de juros, a Selic.
Os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) interrompa o processo de corte da taxa básica, iniciada em agosto do ano passado. Para a última reunião do ano do Copom, em novembro, a expectativa é a manutenção da Selic no atual patamar (7,25% ao ano). Para o final de 2013, a projeção caiu de 8% para 7,75% ao ano.
A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,56% para 4,62%, em 2012, e permanece em 4,83%, em 2013.
A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 8,45% para 8,42%, este ano, e mantida em 5,16%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção passou de 8,37% para 8,3%, este ano, e de 5,13% para 5,16%, em 2013.
A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 3,5%, neste ano, e ajustada de 3,25% para 3%, em 2013. (Kelly Oliveira/ ABr)