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TJE realiza sessão em Santa Cruz

Luana Ciecelski

Centenas de alunos do curso de Direito foram assistir ao julgamento da “Câmara dos Prefeitos”

Luana Ciecelski
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Na última quinta-feira, 21 de agosto, pela primeira vez na história, a 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), responsável por julgar casos que envolvem Prefeituras e pessoas públicas, realizou uma sessão fora das dependências do TJE, em Santa Cruz do Sul. Durante o julgamento, que durou cerca de três horas, foram abordados casos de prefeituras como Dona Francisca e Piratini além de um caso de violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo, sendo que um dos casos a respeito de um político de Santa Cruz.
Os julgamentos, abertos à comunidade, aconteceram no Anfiteatro o Bloco 18, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e foram acompanhados por centenas de alunos do Curso de Direito, que lotaram o local.
De acordo com o presidente da subseção da OAB em Santa Cruz do Sul, Ezequiel Vetoretti, trazer o julgamento para a cidade foi uma maneira de aproximar a justiça da comunidade. “Essa é uma forma de quebrar aquela ideia de que a Justiça está distante. Não, a Justiça é para a comunidade e a comunidade pode e deve estar próxima”, afirmou.
Já para os alunos do Curso de Direito, essa foi uma oportunidade como poucas. “Muitos dos alunos que estão aqui estão estudando nesse momento, já estudaram ou ainda vão estudar os crimes da administração pública e muitos deles serão um dia aqueles que defenderão, acusarão ou julgarão suspeitos desse tipo de crime. Portanto, nada melhor do que essa oportunidade de ver o julgamento. Aqui eles vão visualizar na prática aquilo que aprendem em teoria”, afirmou o professor de Direito Administrativo da Unisc, Janriê Rodrigues Reck.
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, conhecida como “Câmara de Prefeitos” é composta pelos desembargadores Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, Gaspar Marques Batista, Newton Brasil de Leão e Rogério Gesta Leal, que também é professor na Unisc. Pelo Ministério Público, atuaram os Procuradores de Justiça Ubaldo Alexandre Licks Flores e Eva Margarida Brinques de Carvalho.